Antes de começar
a dizer qualquer coisa, devo esclarecer: não possuo conhecimentos na área da
psicologia ou medicina, não sou uma estudiosa da área, tampouco uma
profissional; trata-se apenas de um assunto que me interessa, e sobre o qual
gosto de pesquisar e ler. Não tenho a pretensão de querer
acrescentar ou representar algo para as pesquisas relacionadas a este assunto –
e em razão disso, submeto-me ao crivo de quem realmente possui formação e
experiência nesta área; estou aberta a críticas e esclarecimentos. Meu único
objetivo é escrever sobre algumas conclusões que cheguei após ler e pesquisar
um pouco a respeito, até porque acredito que isso possa trazer alguma ajuda a pessoas que
estão passando por este problema – o qual, de acordo com tudo que já li, é
bastante sério e proporciona enormes sofrimentos.
O vaginismo é
uma disfunção sexual feminina que dificulta ou até mesmo impossibilita a
penetração. Segundo os doutores Márcio Pinheiro e Márcia Estarque (http://www.marcelomarcia.na-web.net/Vaginismo.html#A), é uma "síndrome psicofisiológica cuja característica fundamental é a contração involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes ao terço inferior da vagina, quando é tentada, prevista ou imaginada a penetração vaginal". Em outras palavras: a penetração torna-se difícil/impossível, em razão de a vagina da mulher contrair-se e impedir que o pênis (ou mesmo o dedo, ou o espéculo usado pelo ginecologista para colher material para exame) adentre. É importante destacar que a contração da musculatura da vagina dá-se de forma involuntária; ou seja, ainda que a mulher deseje que o ato dê certo, ela não consegue.
O vaginismo é um fenômeno psicológico. As mulheres que sofrem com esta disfunção geralmente não possuem qualquer problema físico em seu sistema reprodutor. Dentre as causas mais comuns citadas pelos profissionais estão: trauma sexual (estupro, por exemplo), medo de sentir dor, passado de tentativas dolorosas ou mal sucedidas de fazer sexo, educação religiosa severa, angústia e culpa.
Uma coisa é certa: há uma razão enterrada no subconsciente da mulher que a impede de abrir-se para o sexo.
Já li sobre tratamentos fisioterápicos eficientes para tratar o vaginismo; entretanto, parece-me que o cerne da questão está mesmo no lado psicológico, passando pelo estudo da personalidade da mulher (e de todos os fatos que a moldaram desta forma), sua história de vida, sua relação com o sexo oposto, sua relação com o seu próprio corpo, a maneira como ela vê a si própria e ao mundo, entre outros aspectos – tanto que os profissionais recomendam uma abordagem holística e necessariamente o acompanhamento por um profissional da psicologia. Afinal, como bem diz o psicanalista Alexander Lowen, o pai da bioenergética (de cujo trabalho sou uma grande fã, embora eu não entenda sobre psicologia e sequer saiba se ele é um nome de peso para os estudiosos e profissionais da área), “o sexo não é um fenômeno isolado”, e ainda, “o problema não é o sexo e sim a sexualidade” (“Amor e orgasmo”, 1988: págs. 306 e 245).
O vaginismo é um fenômeno psicológico. As mulheres que sofrem com esta disfunção geralmente não possuem qualquer problema físico em seu sistema reprodutor. Dentre as causas mais comuns citadas pelos profissionais estão: trauma sexual (estupro, por exemplo), medo de sentir dor, passado de tentativas dolorosas ou mal sucedidas de fazer sexo, educação religiosa severa, angústia e culpa.
Uma coisa é certa: há uma razão enterrada no subconsciente da mulher que a impede de abrir-se para o sexo.
Já li sobre tratamentos fisioterápicos eficientes para tratar o vaginismo; entretanto, parece-me que o cerne da questão está mesmo no lado psicológico, passando pelo estudo da personalidade da mulher (e de todos os fatos que a moldaram desta forma), sua história de vida, sua relação com o sexo oposto, sua relação com o seu próprio corpo, a maneira como ela vê a si própria e ao mundo, entre outros aspectos – tanto que os profissionais recomendam uma abordagem holística e necessariamente o acompanhamento por um profissional da psicologia. Afinal, como bem diz o psicanalista Alexander Lowen, o pai da bioenergética (de cujo trabalho sou uma grande fã, embora eu não entenda sobre psicologia e sequer saiba se ele é um nome de peso para os estudiosos e profissionais da área), “o sexo não é um fenômeno isolado”, e ainda, “o problema não é o sexo e sim a sexualidade” (“Amor e orgasmo”, 1988: págs. 306 e 245).
O assunto é curioso, pois há uma porção de fatores que
podem desencadear o vaginismo. Todavia, há algo sobre cuja relação com esta disfunção
eu nunca li a respeito, mas não creio que seja tão insano imaginar que possa
ser também considerado um fator gerador: possíveis conflitos ou frustrações
sofridas pela mulher quando criança, em sua fase anal.
Freud, o “pai da psicanálise”, em seus estudos e escritos
na área da sexualidade, chegou à conclusão de que o desenvolvimento
psicossexual do ser humano passa por cinco fases, nos seus primeiros anos de
vida: fase oral, fase anal, fase fálica, fase da latência e fase genital. A
fase anal, segundo Freud, é aquela que se passa entre os 1,5 e 4 anos de idade
da criança, aproximadamente. Nesta fase, a zona anal torna-se a zona erógena, e
é através dela que a criança encontrará meios de gratificação libidinal, ou
seja, satisfação de seus prazeres e necessidades. A sua excitação dar-se-ia por
meio da defecação. Não vou entrar em detalhes, pois não tenho conhecimento
suficiente para tal.
É muito importante a forma como os pais e próximos da
criança se portem diante dela nesta fase. A defecação é, para a criança, um ato
agradável, e as fezes representam o produto daquele ato, algo da qual ela se
orgulha, pois é feito por si própria. É comum ver crianças brincando com
as fezes ou querendo “presentear” seus pais com suas fezes, pois elas crêem ser
algo valioso, já que saiu de dentro de si e foi feito por ela própria durante
um momento de prazer; as fezes são, portanto, “parte integrante de si mesma” (http://fundamentosfreud.vilabol.uol.com.br/sexologia.html),
e por isto é tão perigoso reprimir a criança neste período. Há pais que
penalizam seus filhos quando os vêem manuseando as próprias fezes, na tentativa
de ensiná-los sobre higiene e organização. Porém, “apesar deste valor (indesejado) que é transmitido pelos pais para as
crianças no seu consciente, para o inconsciente irá uma mensagem de repressão
devido ao valor atribuído às fezes pela criança” (http://fundamentosfreud.vilabol.uol.com.br/sexologia.html).
Ao censurar a criança no que concerne ao seu ato de
defecar, o adulto (embora sem saber, e sem ter esta intenção) pode estar
reprimindo-a, contendo sua criatividade e sua capacidade de abrir-se com os
outros, o que pode acarretar consequências futuras, afetando-a em seus
relacionamentos de uma forma geral, e também em sua sexualidade.
Neste mesmo site sobre
psicanálise freudiana, o autor afirma que “a
recusa de uma criança em defecar é um modo de desafiar a autoridade parental e
reafirmar que as fezes ‘são delas’, tendo um prazer adicional na sensação em
manter o reto cheio”. Destarte, a criança que é refreada por defecar em
demasia ou por querer fazer uso de suas fezes para algo pode passar a adotar
uma atitude introspectiva, contendo as próprias fezes, como uma forma de não
querer dar de si aos outros, não querer compartilhar suas ideias e seus
sentimentos. No futuro, pode ser um adulto pouco amável, pouco aberto a novas
amizades e relacionamentos, ou mesmo uma pessoa egocêntrica, orgulhosa, ou
mesmo alguém que tem dificuldade de confiar ou de expor-se.
Aqui começam
minhas divagações a respeito da relação entre fase anal e vaginismo. Já se
estudou que muitas mulheres com vaginismo têm um histórico problemático de
relacionamentos amorosos, pois têm dificuldades de se abrirem com seus
parceiros. Também já se analisou que um dos inúmeros perfis de mulheres com
vaginismo é o da mulher forte e “durona”, que não gosta de expor suas fraquezas
e quer sempre manter a pose de perfeita. Abrir sua vagina para receber um pênis
poderia ser uma maneira de deixar o parceiro adentrar não só em seu corpo mas
também em sua alma, no primeiro caso; e no segundo caso, ser penetrada e
permitir o sexo seria uma forma de descobrir um novo lado de si mesma, e o que
parece mais atemorizante: descobrir-se ao mesmo tempo em que o parceiro também
a descobre.
É claro que esta
não é uma teoria de minha exclusiva autoria: em 1965, Alexander Lowen já havia falado
sobre a relação e as semelhanças entre o sistema excretor e o ato sexual. No já
citado livro “Amor e orgasmo”, mais especificamente no capítulo “Impotência
orgástica na mulher”, o Dr. Lowen fala sobre Dóris, uma paciente que não
conseguia ter orgasmos, e que tinha um histórico de repressão materna quando em
sua fase anal. Vou transcrever o fragmento:
“Pedi-lhe que fizesse associações com a
palavra ‘orgasmo’. ‘O que esta palavra quer dizer para você?’
‘Se
soltar, dor, sujeira. Perda de
controle e o medo de que vai
aparecer alguma coisa de que irá me deixar envergonhada’. Esfregou os olhos
e disse: ‘Meus olhos não querem ver alguma coisa’.
‘O que é que você não quer ver?’, perguntei.
‘A sujeira,
e não quero ver mais ninguém vendo isso também’, respondeu.
Em vista dos antecedentes do caso, a
‘sujeira’ só poderia ter uma única interpretação. Representava a grande massa fecal dura, presa em seu reto, e que sentia
medo de expelir. Ficava com medo de
que assim ‘faria uma meleca’, e sua
mãe iria ficar zangada, aborrecida; ela sentia medo de evidenciar, desse
modo, que era um bebê.
(...)
O conceito psicanalítico de identidade entre
fezes e filhos está bem documentado por esse caso. Mas minha preocupação,
agora, é com a relação entre fezes e a importância orgástica. Para Dóris, orgasmo
representava se soltar, liberar. Fezes é o mesmo que filho, equivalente a
sensações sexuais. Qualquer perturbação na função dos movimentos intestinais se
reflete numa alteração correspondente dos movimentos sexuais.
A unidade funcional do canal alimentar é de
tal nível que se encontram nas duas extremidades do tubo perturbações de
qualidade semelhante. Assim, a
incapacidade de deixar sair pode ser equivalente à incapacidade de deixar entrar.”
(grifos meus, pág. 241)
Esta última
frase, é claro, parece-me ser a chave de tudo. A mulher que, quando criança,
passou a reter as próprias fezes por receio do que poderia acontecer caso elas
fossem excretadas, pode vir a ser a mulher que “abstém-se” de abrir a vagina,
por receio do que pode acontecer caso ela se deixe penetrar.
Apesar de minha
inexperiência e total ausência de formação acadêmica e profissional nesta área,
não me é difícil entender como a dificuldade de deixar algo sair do corpo pode
ser similar à dificuldade de deixar algo entrar no corpo. A pessoa passa a
encarar o próprio corpo como “uma caixa fechada”: nada entra e nada sai. Assim,
para a mulher, qualquer coisa que possa entrar passa a ser considerada uma
ameaça; não à toa muitas mulheres não conseguem permitir a penetração do pênis
ou do espéculo, por mais gentis que sejam o parceiro e o médico, e por mais que
elas queiram e entendam que não lhes fará mal. A mensagem de “não vou deixar
que me machuquem” está gravada em seu subconsciente, desde aquela época da
infância em que ela aprendeu que colocar algo para fora trará reações
inesperadas que possam chateá-la.
O vaginismo nada
mais é que o medo da penetração, e é lógico que a penetração é apenas uma
simbologia para outra coisa. A mulher com vaginismo tem medo de algo muito
maior e mais significativo, embora nem sempre esteja apta para descobrir o que
é. Ouso crer que pode ser (claro que para nem todos os casos) o medo de ser
descoberta, o medo de ela própria descobrir em si algo que não a agradará ou
não agradará o parceiro. No caso de Dóris, relatado acima, o ato de “abrir-se
para o sexo” remontava ao ato de excretar livremente, e por isto ela não
conseguia ter uma vida sexual feliz: temia que aparecesse a sujeira, temia que
viesse à tona um lado desagradável de sua personalidade, e tinha vergonha de
que vissem isso. Ela não conseguia se soltar, não conseguia se entregar ao sexo
de uma forma livre, despudorada e relaxada; o que a impedia eram o medo e a
vergonha.
Como fiz questão
de frisar ao longo de todo o texto, não sou uma expert em psicologia ou qualquer área da saúde, e sequer posso
afirmar que minhas ideias estão corretas; mas, mesmo assim, de duas coisas
posso ter certeza. A primeira: é evidente que a mulher com vaginismo não se
conhece muito bem, e precisa trabalhar melhor isto. A segunda: é normal não se
conhecer, e certamente que o autoconhecimento é um dos caminhos que a mulher
precisa percorrer para superar este problema; porém, não há nada de errado em
percorrê-lo juntamente a alguém. A mulher com vaginismo não precisa ter medo de
ter seu parceiro como expectador e ajudante na sua jornada de
autodescobrimento. Talvez esta seja uma das maiores lições que a mulher com
vaginismo precisa aprender: desprender-se de seu orgulho, não ter medo de
expor-se, aprender a aceitar que possui fraquezas e que é normal que outra
pessoa as conheça.
Deveras,
conviver com o vaginismo deve ser bastante difícil. Trata-se de um fardo que as
mulheres precisam deixar de carregar, pois atrapalha suas vidas; e para isto,
precisam conhecerem-se melhor e vencerem o orgulho para, então, vencerem também
seus medos.
Um bom exercício para as mulheres com vaginismo seria começar a desprender-se do seu orgulho, tentando livrar-se dele aos poucos, adotando posturas mais humildes em ocasiões simples do dia a dia, tentando confiar mais nos outros, e outras coisas do tipo; tudo muito lentamente, muito aos poucos, respeitando o seu tempo e a sua natureza.
Em todos os
textos que encontrei na blogosfera acerca do vaginismo, uma frase em um deles
chamou a minha atenção: “Sua vagina está
tentando lhe dizer alguma coisa e nós acreditamos que ela merece ser ouvida”.
Há outros fragmentos interessantes no texto:
“Descobrir o que causou o vaginismo pode ser
uma experiência enriquecedora e proveitosa viagem, e pode ajudar a colocar a
sua dor e mágoas passadas negativas para trás e avançar com a cura de sua
vagina.
(...)
O vaginismo pode realmente ser uma
oportunidade para parar, pensar e ouvir o seu corpo e aprender a amar e
cooperar com ele.
A mensagem que sua vagina está tentando
dizer a você pode ser um choque, e geralmente, poderoso, ele pode mudar sua
vida...”
Eu imagino que
muitas mulheres devem ter medo de descobrir qual é esta mensagem que o seu corpo
está tentando passar a cada vez que se fecha para a possibilidade do ato sexual.
É um medo compreensível, mas que precisa ser vencido, pois ele acarreta
prejuízos não somente à vida sexual e amorosa da mulher, mas também, às suas
emoções de uma maneira geral, repercutindo sobre tudo em sua vida.
“As
coisas ignoradas geram mais medo do que as conhecidas. (...)
Muitas criaturas têm medo de si mesmas.
Desvendar, gradativamente, nossa ‘geografia interna’, nosso próprio padrão de
carências e medos, proporciona-nos uma base sólida de autoconfiança. (...)
O somatório dessas emoções negadas nos causa
medos inexplicáveis que nos oprimem, (...) prejudicando o nosso crescimento
interior. Muitos de nós continuamos, anos a fio, sentindo temores
injustificáveis por tudo aquilo que reprimimos e para evitar que pensamentos,
recordações ou impulsos cheguem ao consciente.
O medo indefinido provém da repressão de
impulsos considerados inaceitáveis que existem dentro de nós, da ausência de
contrição de nossas faltas, da não admissão de nossos erros, descompensando
nosso corpo energeticamente com o peso dos fardos do temor e do pânico.”
(Francisco
do Espírito Santo Neto, psicografado por Hammed, no livro “As dores da alma”)
De qualquer maneira,
o que gostaria de dizer às mulheres que porventura tenham chegado a este blog e
a este texto na procura por mais respostas às suas dúvidas, é que devem buscar
conhecerem a si próprias, sempre com a consciência leve e o espírito positivo (apesar
de todas as aflições e dores que essa jornada pelo autoconhecimento possa
proporcionar), sem medos, sem pressa, sem vergonha, sem se preocupar com o que
vão encontrar.
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”
(João 8:32)
A resposta está
dentro da própria pessoa; no entanto, a
pessoa deve entender que, apesar de se tratar de uma experiência interna e íntima,
a abertura e a receptividade ao companheiro são muito importantes; afinal, sexo
envolve duas pessoas, e sem a tranquilidade para receber a segunda pessoa, não
há como resolver o problema. Portanto, mulheres, busquem viajar dentro da própria
alma, mas permitam que o parceiro viaje junto com vocês. Gostaria de fechar
este texto com uma frase do filme “Dirty Dancing 2” , dita pelo personagem do
sempre incrível Patrick Swayze a uma mocinha que mal conseguia permitir-se ser
tocada:
“Deixar alguém fazer parte de você pode ser
atemorizante, mas se você deixar, vai valer a pena”
7 comentários:
"A resposta está dentro da própria pessoa (está em João, 8:32: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”);" NEGATIVO, João se refere à palavra de Deus e ao próprio Cristo, como você pode ver em João 14:6 e 17:17; a bíblia nada fala em busca interior, muito menos relação com vaginismo ou algo anal, a busca bíblica é focada em Cristo, se cada um for buscar em si mesmo a sua verdade, só encontrará engano; a 'sua tão falada bíblia' traz também que 'se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados'. Tenha mais cuidado com suas analogias, elas nem sempre dão certo.
Agradeço pelos esclarecimentos, anônimo. Em momento algum eu tive a intenção de dar a entender que a verdade de cada ser humano está acima da verdade de Deus, e peço desculpas se foi assim que pareceu.
O que eu quis dizer é que há uma verdade por trás do mistério deste grande problema que é o vaginismo, e que ao descobrir esta verdade, a mulher encontrará também um caminho para resolver o seu problema.
Também não tive a intenção de afirmar que a solução para o vaginismo está na Bíblia, tampouco que a Bíblia tenha mencionado qualquer coisa a respeito; apenas quis estabelecer algumas conexões entre minha linha de pensamento e o citado preceito bíblico... De uma maneira geral, creio que expressei razoavelmente bem o meu pensamento a respeito do vaginismo; contudo, mais uma vez peço desculpas se as colocações que fiz foram infelizes.
Esse anonimo viajou na maionese agora hein... Obrigada pela postagem.
EU GOSTEI MUITO DO QUE VOCÊ ESCREVEU. PARABÉNS, BUSCAR A VERDADE É MELHOR DO QUE FICAR SE ILUDINDO OU SE ESCONDENDO.
PARABÉNS! EU GOSTEI MUITO DO QUE VOCÊ ESCREVEU. BUSCAR A VERDADE DAS COISAS É MELHOR DO QUE FICAR SE ESCONDENDO.
Seu texto demonstra toda a ótia pesquisa feita por você sobre esse assunto. Parabéns!!!
Em primeiro lugar gostaria de me identificar como alguem com vaginismo em processo de cura. Estou muito feliz, porque pela primeira vez em praticamente 10 anos (comecei a tentar ter vida sexual aos 16), estou em um tratamento que mostra resultado reais e significativos... No meu caso nunca permiti que me penetrassem... Uma frase aqui definiu bem o que senti ao longo desses anos "ninguem vai me machucar".
O motivo real de haver desenvolvido esse quadro eu não sei, mas hoje consigo com o apoio médico ir me abrindo tanto psicológica como fisicamente...
Sobre a frase do Dirty Dance... Fiz a mesma associação que você...
enfim obrigada pelas palavras, para "alguem não especializado" sua sensibilidade e estudo se destacam muito... Parabéns
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