"Quando você passar por momentos difíceis e se perguntar onde estará Deus, lembre-se de que durante uma prova, o professor está em silêncio."
(Aline Barros)
A postura do ser humano perante Deus tende a ser bastante egoísta - e tão mais egoísta quanto menor é a crença ou a noção de Deus, ou, aceitando a sugestão da inteligentemente elaborada primeira pergunta do Livro dos Espíritos, a noção de "que é Deus" (não "o que", nem "quem", mas "que").
Sempre demandamos d'Ele respostas para tudo, atendimento a todos os nossos pedidos, fazendo exigências em uma intensidade inversamente proporcional à nossa disposição em buscar entender como Ele opera e como se dá a sua Justiça, tão estúpidos quanto alguém que compra um aparelho eletrônico na esperança de que ele resolva automaticamente nossas necessidades, mas sem, no entanto, querer entender como ele funciona e como devemos manejá-lo.
Não consultamos Deus quando tomamos decisões, mas gritamos com Ele quando é hora de sofrer as consequências, queixando-nos da sua suposta ausência, clamando por sinais, reclamando da sua demora em nos atender, como apaixonados ignorantes que tentam conseguir o que querem por meio da ameaça de terminar o relacionamento. Ridículos. A relação com Deus não é um trato. Com Deus não se barganha; não é possível chantageá-lo. A Justiça Divina existe e atua em nossas vidas independentemente de nossa (i)maturidade e nosso (des)conhecimento dela. Se escolhemos deixar de confiar em Deus, quem perde somos só nós.
"Em momento algum deixa de confiar nos desígnios de Deus.
Não te encontras à deriva, apesar de supores que o rumo para a felicidade perdeu-se em definitivo.
A ausência aparente de respostas diretas aos teus apelos e necessidades faz parte de uma programática para o teu bem."
(Fragmento da mensagem 'Os desígnios de Deus', de Joanna de Ângelis, e psicografada por Divaldo P. Franco)
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