Sinto-me ridícula por me deixar emocionar por um hit do momento, ou pelo simples fato de adentrar a uma loja que vende os produtos que eu gosto, mas não posso evitar. O que me desperta sensações não é simplesmente o prazer, a satisfação, e sim, a ideia de que eu gostaria de fazer parte de algo que não sei se poderei ter.
Esta é uma ideia que eu não me atrevo a deixar escapar; costumo mantê-la quietinha, no fundo da mente, ocupando uma posição rebaixada no campo dos sentimentos; não necessariamente adormecida, mas domada, eu diria. No entanto, às vezes ela sai do lugar onde a guardo, põe a cabeça para fora, em busca de ar puro, como por instinto de sobrevivência. O problema é que ela nunca me pergunta se eu quero que ela continue viva.
Temo admitir, mas a verdade é que só me contento com a realidade porque me contento em completá-la com imaginação. "Às vezes basta um sorriso, às vezes uma palavra é tudo que eu preciso". Isto soa como um lamento, porém não é. Efetivamente creio que estou certa. Não se pode ter tudo na vida, e não sou suficientemente madura e resignada a ponto de exigir de mim mesma que eu seja feliz apenas com o que tenho, sem sofrer por não ter o que quero. Não seria impossível ter, mas será que eu estaria pronta para abrir de mão de todo o resto em nome disso? E se sim, que estou eu fazendo para alcançar este alvo? Acho que agora é tarde.
Eu já fiz minhas escolhas, e desculpem a minha falta de modéstia, mas foram escolhas realmente boas. Tenho orgulho do futuro que planejei para mim, e até agora, posso afirmar que minhas atitudes são capazes de me levar até ele. Mas uma coisa deve ficar clara: é um caminho sem volta. Mais ou menos... Sei que sempre é possível recomeçar, mas a esta altura, não seria possível traçar novos planos sem deixar para trás várias pontas soltas, várias coisas por fazer, vários afetos e projetos jogados no meio do caminho...
Tudo bem. Não me arrependo. Meus planos são bons porque tratam de uma felicidade real, realista, possível, verdadeira, e isto é o que sou. Tenho certeza de que serei muito feliz. Não serei frustrada, porque não quero ser frustrada, e isto basta para não sê-lo. "A vida será perfeita, mesmo sem perfeição".
Eu já fiz minhas escolhas, e desculpem a minha falta de modéstia, mas foram escolhas realmente boas. Tenho orgulho do futuro que planejei para mim, e até agora, posso afirmar que minhas atitudes são capazes de me levar até ele. Mas uma coisa deve ficar clara: é um caminho sem volta. Mais ou menos... Sei que sempre é possível recomeçar, mas a esta altura, não seria possível traçar novos planos sem deixar para trás várias pontas soltas, várias coisas por fazer, vários afetos e projetos jogados no meio do caminho...
Tudo bem. Não me arrependo. Meus planos são bons porque tratam de uma felicidade real, realista, possível, verdadeira, e isto é o que sou. Tenho certeza de que serei muito feliz. Não serei frustrada, porque não quero ser frustrada, e isto basta para não sê-lo. "A vida será perfeita, mesmo sem perfeição".
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