Pois é. Agora eu sou o modelo. É interessante estar do outro lado. Sempre tive os meus modelos, ídolos, inspirações, ou seja lá como chamamos aquelas pessoas que de alguma forma te motivam e te fazem querer melhorar.
E é tão bom ter alguém assim... Parece até que eles fazem o trabalho duro por você. Mesmo naqueles dias em que você está com preguiça, ou abalado, triste, sem forças para lutar, aquela pessoa sempre está ali, persistente e perfeita como sempre. E vê-la te dá forças. Ela não nasceu perfeita (apesar de que chegar até esta conclusão requer muita maturidade! É tão mais cômodo achar que a natureza foi menos generosa conosco do que com os outros), e precisou suar demais para chegar a ser o que é: um exemplo.
Eu também posso chegar lá. Posso ser boa, posso ser motivo de admiração para alguém. Mal alcancei isto e já há quem me veja como um modelo. Sou um modelo para alguém. Já sinto o peso da responsabilidade.
Não posso desistir. Quero melhorar cada vez mais. Não vou perder a fé na vida, a fé nas coisas. Preciso disso na minha vida, e há quem precise que eu seja assim.
Isto tudo é um pouco rigoroso. Tenho que ser perfeita? Não é possível, ainda. Só preciso manter o otimismo e a força de vontade. É um saco? É. Preciso fazer um esforço sobrehumano para não deixar a peteca cair, porque sei que tem gente me assistindo. Parece até que perdi o direito de cometer erros. Mas querem saber? Adoro isso. É tão gratificante.
Nem sou grande coisa, não sou tão boa quanto acham. Talvez até mesmo uma das pessoas que se inspirem em mim acabe se tornando muito melhor que eu. Tomara! Adorarei saber que tive participação nisso.
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