quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Resoluções de ano novo; realizar velhos sonhos; e o novo álbum de Taylor Swift

"Swift considera "Speak Now" um álbum conceitual, estruturado em torno de um casamento, mas antes do casamento ser consagrado, quando o padre pergunta se alguém tem alguma objeção e diz para a congregação "fale agora ou cale-se para sempre". "Acho esse momento uma grande metáfora para muita coisa que passamos na vida, onde aguardamos até ser quase tarde demais para de fato dizermos o que sentimos. Este disco tem 14 canções nas quais 'estou falando antes que seja tarde demais'".
 Ou, se preferir uma metáfora mais contemporânea, Swift também tem uma. "As canções são como o último e-mail que você enviaria para alguém que costumava amar. Geralmente, na sua vida, você escreve esse e-mail para desabafar, mas não aperta 'enviar', né? Eu acho que o conceito deste álbum é que estou apertando 'enviar' em todos esses e-mails", compara."


Lendo este texto sobre o novo álbum da cantora Taylor Swift, “Speak now” (muito bom, por sinal; comprei recentemente e adorei!), não pude deixar de me identificar. Recentemente tenho vivido algo um pouco parecido: tenho tirado um tempo (e dinheiro também, não posso omitir este detalhe, porque faz diferença) para fazer coisas que queria fazer há muito tempo, coisas que estão na minha lista há anos e sempre vou deixando pelo meio do caminho, sempre esperando que haverá um momento perfeito que reunirá as condições propícias para realizar tudo.

Pois bem, eu não posso ter certeza de que este “momento perfeito” chegará nesta vida, pode ser que nem chegue, ou se chegar, eu não posso dizer quando será! Então, por que não agora? Se for possível, não há por que não fazer logo.

2010 foi um ano incrível e isto se deve a vários fatores, mas principalmente a um: minha forma de pensar, minha mentalidade. O pensamento é realmente algo muito poderoso. Eu duvidava disso, mas quando resolvi colocar em ação, vi que funciona – não faz milagres, mas ajuda muito.

Tudo começa na sua forma de pensar. Coloquei na minha cabeça que esse seria um ano de atitude, de mudança, êxito, positividade, de utilidade – sim, esta é a palavra perfeita: decidi que este seria um ano em que eu faria coisas proveitosas, usaria bem o meu tempo... E assim foi.

Hoje, em um dos últimos dias do ano, fazendo um balanço geral de tudo que passou, sinto-me orgulhosa do meu posicionamento e feliz com tudo que aconteceu, tudo que ganhei, aprendi, conheci, vivi, cresci.

E o fato de já termos passado da metade de dezembro, não quer dizer que podemos dar o ano por acabado. Ainda há tempo de fazer muitas coisas. Okay, não dá pra valer o ano inteiro; não se conserta doze meses com alguns dias, mas ainda assim, é possível fazer coisas legais, ao menos para garantir que 2011 chegará bem.

E por falar em 2011, só posso desejar que seja tão proveitoso quanto 2010 foi, ou mais! Tenho certeza que será um excelente ano, porque eu quero que seja, e isso significa muito.  

2010 está chegando ao fim e eu estou aproveitando para realizar velhos sonhos. Creio que em 2011 continuarei realizando, continuarei “apertando enviar” (fazendo uso da metáfora da Taylor Swift) em todos estes e-mails guardados há tanto tempo na minha caixa postal.


É um novo ano chegando. São mais 365 dias e bilhões de oportunidades de fazermos o que queremos, corrermos atrás do que almejamos, colocarmos em prática os planos que estão há tanto tempo no papel. Não esperemos que chegue o momento oportuno; o momento oportuno é agora...

... Porque o ontem já passou. Se não o aproveitamos bem, deixemos estar. É passado. Não vale a pena guardar ressentimentos.

... Porque amanhã pode ser tarde. Podemos até não achar que o dia de hoje é o mais adequado para realizarmos algo, mas e se o dia de amanhã for ainda pior? Não sabemos o que nos espera.  


... O agora, portanto, é a coisa mais preciosa que temos.


Feliz ano novo a todos!!

Reflexões

Eu posso passar por essa situação de uma forma individualista, hedonista, priorizando meus próprios interesses e considerando tudo isto como um ensaio para o que me espera no futuro, não fazendo tudo exatamente como devo fazer, e deixando para fazer tudo certinho e perfeito quando chegar a minha vez, guardando o melhor de mim para quando eu tiver a minha vida.

Mas não seria justo com a pessoa que detém a situação agora. É muito egoísta da minha parte reservar tudo de bom que eu posso ser e tudo de bom que eu sou capaz de fazer, apenas para quando eu for a dona da situação. Por que a pessoa que está no controle agora não pode ter essas coisas também? Por que ela não pode conviver com o melhor lado da minha personalidade? Ela não merece que eu seja tão boa quanto eu posso ser? Merece sim. Eu só preciso deixar o meu egocentrismo de lado e me esforçar para fazer uso do meu potencial, em vez de guardá-lo para depois.

Na palestra de hoje, no Centro Espírita, ouvi algo neste sentido, sobre a importância de utilizar logo as coisas boas que temos, e não ficarmos guardando-as para um momento especial, um momento que pode não chegar.

A eternidade nos espera, eu sei; mas a vida é muito mais que uma simples certeza do futuro. O presente também é muito importante.    

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Espírito natalino: magia e inocência



Assistindo ao décimo episódio da segunda temporada de Glee até dá vontade de gostar do Natal. Por motivos pessoais, nunca fui muito fã desta época do ano, mas tenho minhas dúvidas a respeito de como lidarei com isso quando tiver os meus filhos.


Os norteamericanos levam muito a sério essa história de incorporar o espírito natalino. Aqui no Brasil, por exemplo, não é um costume os artistas lançarem CDs de Natal e muito menos esses CDs serem bem vendidos. Pois lá isso existe... 

Este ano, por exemplo, os CDs de Natal que mais têm vendido são os de Susan Boyle, Mariah Carey e do próprio Glee. Eu destaco também o CD da Jessica Simpson, que certamente não obterá tanto êxito nas vendagens, mas citei porque adoro a Jessica... 


Voltando a falar do episódio de Glee: a história toda fica por conta de Brittany, que ainda acredita em Papai Noel. Seu namorado, apesar de ficar muito surpreso com a revelação, decide armar vários planos para que Brittany nunca descubra que tudo não passa de uma ilusão e para que os sonhos da  cheerleader não sejam destruídos.

O empenho dos membros do Glee e até mesmo da treinadora Shannon Beiste (personagem que, aliás, é um show à parte e foi responsável pelas cenas mais emocionantes do episódio) renderam cenas muito meigas incluindo muitas árvores de Natal, estrelas, cachecóis vermelhos, neve, presentes, renas, Papais Noéis de mentira... Enfim, todos esses símbolos natalinos. Quem assiste até sente vontade de voltar a ser criança e acreditar que o Papai Noel vai deixar um presente debaixo das nossas camas.

Por menos puras que sejam as crianças de hoje, ainda há aquela inocência sutil dos primeiros anos de idade, capaz de acreditar em Papai Noel e encantar-se com a ideia de que ele chegará num trenó puxado por adoráveis reninhas. Passado o tempo, as crianças crescem, a inocência se perde e a verdade aparece: Papai Noel não existe, renas não voam, e nem sempre podemos ganhar presentes.

Tudo isto é apenas uma metáfora que diz respeito a outras coisas que acreditamos e aos poucos vamos descobrindo que não são reais, ou ao menos não são tão fantásticas quanto imaginamos. A passagem da infância para a vida adulta é muito complicada, requer deixar de ser ingênuo e constatar que a vida é dura, é difícil. Tudo que é lindo e fácil deixa de fazer parte das nossas crenças e passa a constituir apenas uma lembrança do passado. A magia aos poucos vai se perdendo...


Mesmo sabendo que inevitavelmente cresceremos e descobriremos “a grande verdade” sobre a vida, ainda assim as novas gerações de pais e adultos optam por conservar este costume de envolver as crianças em um clima de fantasia. Ao menos uma vez na vida temos direito a essa ilusão, não? Ao menos em uma época da vida podemos desfrutar dessa sensação deliciosa de que os sonhos podem se realizar com facilidade, de que coisas incríveis e mirabolantes existem na vida real exatamente como em nossa imaginação... Por que não? Destruir os sonhos de uma criança pode ser uma maldade enorme. Dizem, inclusive, que fazem-nas crescer como adultos amargos.

Não sei a origem desta ideia de considerar a infância como “a fase da magia”, e também não sei se isto é saudável ou não. Não saberia dizer se é mais correto permitir que as crianças cresçam iludidas ou se o mais adequado é fazê-las entender desde pequenas o real significado das coisas.



De qualquer forma creio que, tanto para as famílias que preservam o hábito de criar a magia do Natal em suas casas, quanto para as famílias que preferem não fazê-lo, seria interessante que tentassem passar a seus filhos uma mensagem sobre a verdadeira essência desta data, que não se trata de presentes materiais e comilança, mas sim de gratidão a Deus – para os que n’Ele acreditam, é claro. 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Nostalgia típica das férias – Parte 1: Séries e programas de TV

Sou uma pessoa nostálgica e saudosista por natureza, nem é preciso que nada desperte isso em mim... Entretanto, nas férias (em especial as de fim de ano, que são mais longas porque englobam janeiro do ano seguinte), esse sentimento se agrava pelo fato de que tenho mais tempo para cultivá-lo. Que delícia é passar horas e dias relembrando as coisas que eu gostava, ficar ouvindo, assistindo, lendo... Acho muito bom, é uma das melhores partes das minhas férias.



Há um sem-número de filmes, novelas, seriados, desenhos animados, livros e músicas que me remetem ao passado e me trazem muitas lembranças boas. Começarei falando sobre as séries e programas de TV, já que por algum motivo vieram à minha mente no dia de hoje; para ser mais específica, a série a qual recordei hoje foi:


Grosse Pointe
Era tãããão legal! Passava na Sony no início da década de 2000, não sei precisar o ano em que eu assistia, mas me lembro que alegrava os meus sábados!
Grosse Pointe era, na verdade, uma grande sátira de todos os seriados adolescentes, que usava como pano de fundo um seriado fictício; contudo, o espetáculo ocorria mesmo era nos bastidores.
Sarcástico e com diálogos divertidíssimos, Grosse Pointe só teve uma temporada, e hoje pode ser considerada uma série rara... É praticamente impossível encontrá-la para download mas há DVDs à venda em sites estrangeiros.
O que me levou a assistir: Nem me lembro, acho que descobri por acaso, zapeando... Mas com certeza foi uma das “zapeadas” mais lucrativas, pois Grosse Pointe tornou-se uma das minhas séries favoritas e eu nunca perdia! Fiquei muito triste quando foi retirada da grade de programação.




It’s all relative
Esse sitcom também era da Sony, eu assistia muito no ano de 2004, que foi o ano de seu lançamento. Não havia uma trama específica, tudo se passava entre as famílias do casal de protagonistas, que se desentendiam bastante, e as situações eram sempre engraçadíssimas!
O que me levou a assistir: Comecei a assistir somente porque sabia que Maggie Lawson era a protagonista (adorava ela, conhecia-a daquele filme da Disney “Mudança de comportamento”), mas depois passei a gostar...
Episódio marcante: Ri demais de um episódio que mostrava o costume de um dos personagens (não me lembro qual) de frequentar um bar no dia da premiação do Oscar, e fazer piadinhas sobre as celebridades... 





One Tree Hill – Primeira temporada
Só me lembra a minha 8ª série! One Tree Hill surgiu na mesma época de The O.C. (2003/2004), mas ainda assim preferi One Tree Hill, embora The O.C. fosse mais comentada e fizesse mais sucesso.
Lembro-me que ficava encantada com a densidade da trama, com os personagens super bem construídos, com os atores lindos, com a trilha sonora incrível... Era muito bom... Nunca acompanhei as temporadas seguintes (a série está no ar até hoje), mas a primeira, sem dúvida, foi muito marcante.
Adorava a personagem Brooke e creio que, secretamente, queria ser como ela: toda segura, linda, confiante e sempre dando respostas ótimas às pessoas (“tirona”, como costumava dizer).
O que me levou a assistir: Também zapeava ao léu quando parei na Fox dei de cara com este seriado e o primeiro episódio que assisti foi justamente “Spirit in the night” (17º episódio da primeira temporada)... Fiquei encantada com aquele estilo juvenil, envolvendo high school, porém ao mesmo tempo pesado e dramático. Sempre fui fã de drama...
Episódio marcante: Os episódios n.º 17, 18 e 20 são os meus favoritos...
Adoro as cenas das cheerleaders e o episódio em que eles fazem o "leilão de garotos" também foi muito bom...
Algo que eu amava era o fato de que sempre ao fim do episódio tocava alguma baladinha maravilhosa! 







Tru Calling – Primeira temporada
Essa era boa demais... Acompanhava na mesma época de One Tree Hill... Lembro-me que passava às terças na Fox, eu nunca perdia!
Nunca gostei muito de suspense, mistério ou terror, mas Tru Calling capturava minha atenção de uma maneira surpreendente... E eu adorava a Eliza Dushku, atriz que interpretava a protagonista Tru Davies. Ela atuava tão bem! Adorava o jeito sério e discreto da Tru... Sem contar que ela era linda e inteligentíssima... Ficava fascinada com o modo como ela ia encaixando as peças e desvendando o mistério.
O que me levou a assistir: O primeiro episódio que assisti foi o 10º da primeira temporada, que mostra uma reunião de amigos do colegial... Fiquei contente porque a Jodi Lyn O'Keefe fez uma ponta nesse episódio e eu gostava muito dela... Mas o episódio em si também foi incrível e me fisgou de imediato.
O mais legal é que, a cada semana, os casos a serem desvendados ficavam mais difíceis e os desafios de Tru só cresciam... Era eletrizante!
Episódio marcante: Do 10º ao 20º (último da temporada), todos foram excelentes, um mais envolvente que o outro. Mas o último foi muito especial, nem me lembro direito da história mas lembro que fiquei pensativa por dias, marcou-me de alguma forma...




Hope & Faith
Mais um sitcom da Sony que eu acompanhei por volta de 2004... Era garantia de muitas risadas!
As protagonistas eram duas irmãs loiras com nomes inusitados (Hope e Faith significam Esperança e Fé), mas completamente diferentes! Uma era bem metódica e politicamente correta, a outra era toda irreverente e doidinha... Imaginem as confusões que não aconteciam em uma casa com duas pessoas assim!
Vale dizer que este foi um dos primeiros trabalhos de Megan Fox... Ela fazia o papel da Sydney, a filha chata da Hope.
O que me levou a assistir: A Sony ficou anunciando a estreia por bastante tempo e eu fiquei interessada... Assisti ao episódio-piloto e não deu outra: adorei!
Episódio marcante: O episódio em que a Faith decide participar de um Clube do Livro e depois resolve revolucioná-lo, transformando-o em uma grande festa... Muito engraçado...





Time of your life
Mais uma série da Sony que durou pouco... A protagonista era a Jennifer Love Hewitt, e a Jennifer Garner também estava no elenco. Lembro-me de pouca coisa, assisti a poucos episódios por volta de 1999-2000... Hoje em dia também é dificílimo conseguir assistir a qualquer coisa desta série! Não tem pra comprar, nem pra download...
O que me levou a assistir: A Jennifer Love Hewitt! Eu gostava dela e quando soube que a série era com ela, comecei a assistir. Gostei do clima da série, bem dramática, cheio de conflitos e emoções juvenis em jogo...
Episódio marcante: O primeiro... Foi o que me fez gostar.




Joe Millionaire
Este era um "reality show" (sim, entre aspas, porque algumas coisas me pareciam ensaiadas) que passava na Fox após Tru Calling e eu simplesmente amava!! A ideia era pegar um cara comum (ele se chamava Evan e inclusive era peão de fazendas), fazê-lo passar-se por milionário e fazer uma seleção para escolher uma moça para casar-se com ele. Claro que em nenhum momento elas desconfiaram da farsa... Mas no fim, a escolhida (Zora) era uma moça que não ligava para dinheiro e se apaixonou de verdade por ele (e ele por ela, eu creio)... Fiquei tão contente! Torci por ela desde o início.
O que me levou a assistir: As chamadas da Fox eram legais e eu fiquei curiosa para ver o programa... Era entretenimento puro, eu sempre ficava ansiosa para o próximo episódio.
Episódio marcante: O final, é claro! Mas o episódio em que ele fez um programa especial com cada candidata também foi legal... Zora se destacou em um passeio de cavalos enquanto uma tal de Melissa, super chata, passou vergonha ao cozinhar para Evan... A moça não sabia o que era um alho... Sério.



Jack e Jill
Também assisti pouco, passava nas manhãs de domingo no SBT... Mas era bem legal. Gosto de seriados que mostram a pessoa tentando se adaptar a uma nova vida ("Time of your life" era assim também).
O que me levou a assistir: Naquela época passavam vários seriados legais no SBT, e esse era um deles... Eu assistia muitos, um seguido do outro.



Popularidade (Popular)
Esse também passava aos domingos no SBT... Era tão bom, e vale dizer que é do mesmo criador de Glee, que eu adorPublicar postagemo e vivo comentando aqui no blog (certamente falarei de Glee no futuro, do mesmo jeito que estou falando destas séries agora). Contava a história de duas irmãs que não se davam muito bem, e de outros jovens e suas vidas no colégio, lidando com todos esses dilemas da adolescência: ser popular, ser aceito, ser compreendido...
Lembro que adorava a personagem da Carly Pope, a Sam, e detestava a Brooke (a irmã, a loira). Havia outros personagens marcantes como a Nicole (interpretada pela ex de Ellen DeGeneres, Tammy Lynn Michaels - e ela era tão linda nesta época!) e a Mary Cherry (adorava esse nome, era engraçado).
O que me levou a assistir: Mesmo motivo de Jack e Jill... eu assistia muito SBT nesta época.



Clarissa (Clarissa explains it all)
Clássico da Nickelodeon! Fez parte da minha infância...
Muito antes de a Melissa Joan Hart fazer sucesso com "Sabrina, aprendiz de feiticeira", ela estrelou esta série super legal sobre uma menina meio nerd e rebelde que tramava mil coisas, criava seus próprios videogames, detestava o irmão mais novo e tinha um amigo que entrava em seu quarto pela janela. Era o máximo!
O que me levou a assistir: O nome... Parecia ser um seriado bem mulherzinha e eu fiquei interessada. Acabou nem sendo o que eu esperava: foi muito melhor! E nesta época (1999-2000) eu assistia bastante Nickelodeon e outros canais infantis, assistia muitos programas neles.
Episódio marcante: Vários... Eu inclusive tenho toda a primeira temporada no meu computador. Mas um dos episódios mais legais foi um em que a Clarissa fica louca para dirigir, e não pode porque não possui idade para isso...


Na Real (The real world)
Essa era uma série - um reality show, se não me engano - da MTV. A temporada que eu acompanhei foi a "Back to New York", que foi rodada em 2001, mas eu assisti pela MTV Brasil em 2003.
A série mostrava vários jovens tentando trabalhar na indústria da música. Eles tinham personalidades muito diferentes, viviam na mesma casa, e a cada episódio tinham um desafio diferente, como tentar promover uma banda ou algo do tipo.
Tinham algumas cenas pesadas, eles cortavam pouca coisa, mas era bem legal ver o entrosamento do grupo, pois todos tinham personalidades bem fortes.
O que me levou a assistir: A MTV Brasil sempre passava programas da MTV americana na faixa das 19h, nos dias de semana ("Na real"passava às 19h30, se não me engano), e eu sempre assistia. Então comecei a seguir este, achei legal porque envolvia música (é óbvio...) e relacionamentos.
Episódio marcante: Os episódios em que a namorada do Malik e o namorado da Nicole visitam a casa foram bons... A namorada do Malik fez um rebuliço na casa! Também gostei de um episódio em que a Lori conhece um rapaz em uma loja e fica interessada, mas não dá certo; e de um episódio em que o grupo precisa promover a cantora Pink.




O Fantasma Escritor (Ghostwriter)
Série de 1992 que eu assisti no Discovery Kids por volta de 1999-2000... Era tão incrível! Mostrava seis crianças (para mim eles já eram super adolescentes, mas hoje vejo que eram crianças) que se juntavam para resolver mistérios com a ajuda de um fantasma que podia ler qualquer coisa em qualquer lugar... 
Era exibido em formato de novelinha semanal, ou seja: a cada semana havia um mistério, e um capítulo era a continuação do outro até o fim do caso.
Eu adorava o Alex (o latino) e a Tina (a oriental), mas a minha favorita mesmo era a Leni, a mais esperta do grupo.
O Discovery Kids tinha uma programação bem legal nesta época, com programas que instigavam a imaginação e o raciocínio lógico das crianças. Lembro-me que as histórias de "O Fantasma Escritor" eram super interessantes e você não podia perder nenhum capítulo, senão ficava sem entender...
O que me levou a assistir: Não faço a menor ideia de como comecei a assistir, provavelmente também estava zapeando quando assisti pela primeira vez - e a primeira história que acompanhei foi "Quem é Max Mouse?".
Episódio marcante: Vários, mas me lembro que adorei um em que a Gaby queria comprar uma fantasia, e também de um em que a Leni grava um CD (ela canta e toca teclado)... O mais complexo, todavia, foi um em que eles tinham que voltar no tempo para desvendar os mistérios de um crime - foi a primeira vez que o Fantasma Escritor viajou no tempo. Mas todos foram ótimos...



Um maluco no Pedaço (Fresh Prince of Bel Air)
Seriado de grande sucesso na carreira de Will Smith... Ele era bem novinho quando participou. Era engraçadíssimo! Assisti muito quando era criança. Passava no SBT, mudou de horário várias vezes, e se não me engano passa até hoje... Ria demais das maluquices do Will (no seriado o seu personagem tinha o mesmo nome), e lembro que adorava a Hillary, a prima chique dele. O mordomo e o tio Phil também eram engraçados...
O que me levou a assistir: Como já disse, eu passava boa parte do meu tempo assistindo ao SBT, adorava quase tudo que passava...
Episódio marcante: Um em que o Will fica a fim de uma garota que disse que só transaria com ele se eles se casassem... Ele topa se casar com ela e, na lua de mel, antes de transarem, ela fala umas coisas que mexem com o psicológico dele... Então ele fica louco e foge... Ri demais!





Blossom
Mais um seriado adolescente que passava no SBT durante o horário de almoço, creio que aos sábados. Eu era criança quando assistia, mas achava o máximo porque o seriado parecia tão adolescente... Ademais, a Six era divertidíssima! Ri muito quando ela contou que seu pai tomou seis cervejas e resolveu batizá-la com o número.
O que me levou a assistir: Era do SBT, isso bastava. Mas também comecei a assistir porque parecia "coisa de adulto" assistir Blossom, minhas primas mais velhas assistiam.






S Club 7
Seriado que passava na Nickelodeon (assisti por volta de 2002) sobre uma banda (de verdade!). Os cantores interpretavam eles mesmos e passavam por várias situações divertidas, e sempre havia clipes musicais. Eu gostava muito das músicas deles... Achava a Rachel linda e a Jo incrível.
O que me levou a assistir: Minha tia me deu um CD (importado!) deles de presente, certa vez, e eu fiquei viciada nas músicas... Quando descobri que havia um seriado a respeito, logo quis assistir.
Episódio marcante: Um em que tentam arranjar um namoro de fachada para o Jon, a fim de dar mais "ibope" para a banda, mas a garota era insuportável...




As patricinhas de Beverly Hills (Clueless)
Outro seriado pseudo adolescente da Nickelodeon, mais um daqueles que eu assistia porque parecia coisa de gente mais velha... Mas era legal! Apesar de que eu preferia a Alicia Silverstone no papel de Cher - ela fez o filme com o mesmo título, mas no seriado quem fazia esse papel era a Rachel Blanchard, que também era linda. 
Adorava os figurinos e as frescurites da Cher, da Dionne e da Amber!
O que me levou a assistir: Achava legal aquela atmosfera juvenil e meio "patricinha"... Só depois fui ver o filme, que achei melhor.


Taina
Série que assisti na Nickelodeon por volta de 2001-2002... Creio que assisti a todos os episódios. Mostrava uma latina que tinha o sonho de ser uma cantora famosa. Logo no primeiro episódio ela mostrou o armário dela na escola, no qual estavam fixadas três fotos de latinas famosas: Christina Aguilera, Jennifer Lopez e Selena... Achei o máximo, porque também adorava as três. As situações eram bem engraçadas e sempre tinha música, talvez por isso eu gostasse tanto.
O que me levou a assistir: As chamadas de estreia na Nickelodeon... A história me pareceu legal então eu comecei a acompanhar desde o início.
Episódio marcante: Um que teve a participação do cantor Joe, e também um em que a Taina se sai mal na prova de espanhol e o avô dela fica super desapontado...





Meu roteiro no Discovery Kids (Incredible story studios)
Outra série perdida da qual provavelmente nunca mais ouviremos falar... Passava no Discovery Kids em 1999, era super legal, mas hoje é impossível achar qualquer coisa sobre ela na Internet.
Os telespectadores enviavam histórias e eles gravavam a história, como um roteiro de cinema... A cada episódio exibiam dois diferentes. Lembro que sonhava em mandar uma história minha para ser encenada por eles! 





Kids reais, aventuras reais (Real kids, real adventures) 
Outro programa super legal do Discovery Kids, contava histórias sinistras que haviam acontecido com crianças. Eles faziam uma dramatização e, ao fim do programa, entrevistavam a criança protagonista da história (na vida real). Havia tantas histórias encabulantes, eu lembro que ficava impressionada, era bem legal...
O que me levou a assistir: O Discovery Kids fazia muita propaganda... Ademais, eu assistia a vários programas seguidos, e esse devia ser um deles.
Episódio marcante: Vários. Teve um que contava a história de uma avalanche, foi bem louco... E também um em que uma criança precisou dirigir uma caminhonete sozinha na neve para salvar alguém, sendo que ela nunca tinha dirigido antes! Achei o máximo.


Lendas do templo perdido (Legends of the hidden temple)
Programa super legal que passava na Nickelodeon por volta de 1999-2000, embora fosse mais antigo. Era um competição de equipes ambientada num cenário todo mitológico, uma coisa selvagem, antiga, enfim, super exótica, nem sei explicar... As equipes tinham nomes engraçados (Macacos verdes, Papagaios roxos, Cobras prateadas, e por aí vai) e as provas eram bem mirabolantes...
O que me levou a assistir: Eu assistia a vários desenhos animados na Nickelodeon e esse programa passava logo após algum deles... Um dia, em vez de mudar de canal, por curiosidade assisti esse programa e fiquei empolgada com a competição, hehehe...






TV CRUJ
Esse também já virou clássico! Passava no SBT, por volta de 1997-1998, sempre antes das Chiquititas (novelinha que eu amava), por volta das 19h. Quem não se lembra do Comitê Revolucionário Ultra Jovem (CRUJ)? Eu mesma me autoproclamava uma "ultra jovem"...
Os adolescentes do programa falavam umas coisas super legais e também eram exibidos vários desenhos bons da Disney, como Marsupilami, Doug e A Turma do Pateta - esses eram exibidos nos primeiros anos do programa; depois, passaram a exibir outros menos infantis, como Ana Pimentinha, Carmen Sandiego e A hora do recreio.



Programa da Hora
Esse é uma relíquia... Passava na TV Record no ano de 2000, sempre após Pokemón, mais ou menos na hora do almoço, e era apresentado pela cantora Thaís Pina. Era bem legal, ela entrevistava pessoas famosas, cantava e mostrava reportagens legais. 








Ed Banana 
Confesso que nem me lembrava deste programa da Record, só fui recordá-lo quando achei esta reportagem do blog Audiência na TV... Mas eu assistia! Sim, quem fazia o papel do Ed Banana era o mesmo que fazia o Chiquinho no Programa da Eliana, e eu adorava ele... Adorava o Programa da Eliana, mas era bem mais legal que esse Ed Banana. 
A Record era muito legal nessa época (1999-2000), tinha uma programação boa para crianças da minha idade (eu tinha uns 10 anos na época).




Foi divertido relembrar tudo isso... Graças a Deus existe Internet e Youtube!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Quem é você quando não estou olhando?









Blake Shelton - "Who Are You When I'm Not Looking?"

(clique para ver o vídeo, a música é linda...)







Duas canções country (diga-se de passagem: gosto muito de música country!) parecem traduzir exatamente um sentimento que me acompanha há muito tempo...


Mesmo convivendo com uma pessoa há uma vida inteira, mesmo sabendo praticamente tudo sobre ela, mesmo conhecendo-a melhor que qualquer outra pessoa conhece, há sempre um lado (ou vários) que desconhecemos.

O que é este sentimento? Como se chama esta sensação de querer conhecer cada detalhe da personalidade de alguém, de sentir-se inseguro a cada vez que se imagina esse alguém vivendo uma vida além daquilo que você conhece? Por que quando vemos a pessoa sozinha, ou com outras pessoas, fazendo outras coisas, por mais banais que sejam, sentimos que estamos observando a um estranho? Por que este sentimento de querer ter posse de todas as informações que dizem respeito à pessoa, que faz com que cada informação nova nos faça sentir que a pessoa está escapando de nossas mãos?

Não é ciúme; é mais complexo que ciúme. Não é mero sentimento de posse, de achar que a pessoa nos pertence, embora tenha muito disso, mas é mais que isso: é querer saber tudo sobre a pessoa, e querer tanto que, quando a pessoa mostra uma faceta nova (ainda que nem seja tão nova, pode tratar-se apenas de detalhes, coisinhas pequenas e bobas mas que ficam enormes aos nossos olhos), achamos estranho, diferente, como se fosse uma nova pessoa falando conosco. 

Talvez seja só ciúme mesmo... Não ciúme da pessoa amada com outras pessoas, mas ciúme dela com ela mesma, ciúme dos vários lados que todo ser humano tem. 

Talvez seja intolerância, seja mania de controle, seja incapacidade de aceitar que a pessoa é muito mais que aquilo que você sabe/quer que ela seja. 

Talvez seja insegurança, medo de perder. Esse medo faria com que quiséssemos conhecer cada pedacinho da pessoa amada, e um pedacinho novo poderia constituir uma ameça, pois a pessoa pode gostar ou ansiar por coisas que você não pode dar a ela, e aí você sente medo de ela querer buscar isso em outro lugar, com outro alguém...

Enfim, é uma mistura de tudo isso. Sem dúvida é um sentimento dos fracos (e nem é preciso sentir-se mal por isso, aqui na Terra somos todos fracos e imperfeitos em algum aspecto; aliás, em muitos!), pois o amor não precisa ser assim. O amor respeita a individualidade. Um amor ideal não tem nada a ver com a ideia de sentir-se no dever de saber tudo sobre alguém, a ponto de isto ser fonte de medos, decepções e tristezas. 


Mas, ainda assim, é amor. 

É amor porque quem ama quer conhecer a pessoa amada. É como se você acabasse de descobrir um lugar maravilhoso e sentisse vontade de explorar cada parte. É como se você acabasse de descobrir um cantor super legal e sentisse vontade de ouvir todos os CDs, música por música. 

É amor porque envolve admiração. Quando você admira a pessoa que ama, quer conhecê-la afundo, porque sabe que cada detalhe dela te dará mais motivos para amá-la, porque sabe que ela é muito mais maravilhosa do que você pode imaginar. 

É amor, mas é também fraqueza. É admiração, mas é também insegurança. É ciúme, é tudo. É um sentimento sem nome... Mas quem somos nós para querer nomear alguma coisa? Palavras são só palavras... Somos pequenos e imaturos demais para entender a verdadeira essência das coisas - imagine para dar nome a elas!






Eu estarei lá quando você estiver dormindo e a cada hora que estiver acordado
Quero escutar seus segredos, compartilhar suas aflições
Quero ir mais fundo, não quero apressar
Quero que leve uma vida para memorizar seu rosto
Quero te abraçar mais forte, te beijar por mais tempo
Quero escutar as batidas do seu coração, mais fortes e mais fortes...


Quero te conhecer por inteiro até te saber de cor
Quero te conhecer, com todas as minhas forças...


Quero te conhecer tão bem, como ninguém te conhece
Quero alcançar as profundezas da sua mente...
Eu quero te conhecer, quero te conhecer, quero te conhecer tão bem...
Vou te conhecer tão bem, você sabe que eu quero
Quero tanto que me dói o tempo inteiro
Eu quero te conhecer, quero te conhecer
Quero te conhecer tão bem... Sim, eu quero te conhecer tão bem


Cada toque dos seus dedos, cada curva do seu cabelo
Não quero perder um minuto, quero estar certa nisso
Fazer tudo o que você estiver fazendo
Ir em todo lugar que você estiver indo


Eu quero te conhecer tão bem, quero conhecer suas emoções
Quero experimentar toda lágrima, quero ouvir você respirando
Sentir o que você está sentindo
Eu quero te conhecer... Conhecer tão bem!

("Wanna  get to know you that good", Shania Twain)

Os olhos mentem?


Minha preferida, Barbara Stanwyck, certa vez disse que “os olhos são os melhores instrumentos em um filme”.

Dizem que os olhos não mentem e que qualquer verdade ou mentira pode ser descoberta no olhar de uma pessoa. Mas e quando essa pessoa possui o total domínio de seus olhos? Qual recurso nos resta para descobrir a veracidade de suas emoções?

Pensando nisso, lembrei-me da cantora Anahi, ex-membro do grupo mexicano RBD. Quando assisti ao primeiro DVD do grupo, fiquei impressionada com sua performance de “Salvame”. A música tem uma atmosfera muito melancólica, com uma letra tristíssima e uma combinação de melodia com acordes mais tristes ainda. Ao cantá-la, Anahi demonstrou tanto sofrimento que me convenceu de que realmente se identificava com as palavras que cantava. 



Foi quando vi suas performances em outros shows e DVDs: a tristeza nos olhos de Anahi continuava a mesma. Não era possível que, mesmo depois de ter cantado essa canção por inúmeras vezes, ela continuasse sofrendo tanto. É, tudo não passou de atuação. Fui enganada por uma excelente atriz. Mas foi válido, a performance de Anahi tem tudo a ver com “Salvame”, acrescentou à canção o elemento visual e retratou muito bem todo o desespero que o compositor provavelmente sentia.


Em todas estas imagens, Anahi estava cantando "Salvame"... Reparem nos olhos!

Só de olhar fico irritada...
Lembrei-me também de Reynaldo Gianecchi e de como ele está convincente em seu atual papel, o Fred da novela “Passione”. No início da carreira dele, houve quem apostasse (incluo-me aqui, pelo que me lembro) que ele não teria muito futuro como ator, que não tinha talento verdadeiro, que não passava de mais um rostinho bonito na TV... Pois bem, o tempo passou e ele cresceu bastante.

Particularmente, acredito que ele está tendo um desempenho muito bom na novela, e digo isto baseada na irritação que ele me causa sempre que aparece em alguma cena. Mal precisa escutar o que ele diz ou ver o que faz, basta fixar-me em seu olhar cínico e repugnante e logo fico irritada. Toda a essência do personagem está ali, nos olhos dele.




Outra vez em que fui convencida (ou enganada?) por um olhar foi ao assistir o videoclipe “Do you know”, do cantor Enrique Iglesias. É o meu favorito de Enrique. Não sei se ele realmente sentia aquela emoção que me passou ou se na verdade leva jeito para ser ator. Bem, se a situação cantada não tinha nada a ver com a vida dele, então realmente creio que há para ele uma chance promissora no mundo dos filmes!

A letra de “Do you know” fala sobre uma pessoa que, após anos ao lado de alguém, é abandonado de forma insensível e cruel, com ênfase no fato de que o término foi completamente inesperado; ou seja: em um dia tudo são flores, e no outro o mundo desaba.


O videoclipe mostra Enrique em duas situações, ambas envolvendo amores mal resolvidos. Na segunda parte é que o olhar de Enrique me parece mais convincente: sofrido, fraco, humilhado, inconsolável. Eu podia jurar que ele e Anna Kournikova tinham terminado e “Do you know” era para ela! Mas até onde sei, eles continuam juntos e nem foi Enrique quem escreveu a canção.

Não parece assustador que uma pessoa seja capaz de forjar emoções por meio do próprio olhar? Como saberemos com quem estamos lidando? De que maneira poderemos descobrir se estamos ou não sendo ludibriados?

O ser humano é tão fantástico quanto complicado... Ou seria complicado justamente por ser fantástico? Ou o contrário?