segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Amor que muda



Vai ser preciso muito amor
Para mudar o jeito que as coisas são
Vai ser preciso muito amor
Ou não iremos muito longe...
("A lotta love", Nicolette Larson)




Em um dos mais antigos textos que já postei aqui no blog, falei sobre aquela que acredito que seja a verdadeira finalidade do amor: transformar as pessoas. Pois bem, muito embora isto sempre tenha estado muito claro para mim, ainda assim me impressiono com a mudança que o amor opera na vida das pessoas...


Dizem que há duas maneiras de aprender as coisas: pelo amor ou pela dor. Na dor, o aprendizado parece ser mais definitivo, já que sofremos tanto para conquistá-lo. No amor, todavia, o aprendizado chega de uma forma que mal percebemos: chega de mansinho, vai se enraizando, e quando nos damos conta ele já faz parte de nós.

A mudança causada pelo amor é lenta, suave, e talvez por isso também seja tão sólida: porque transforma aos poucos. Não dói, não esgota, não fere, mas deixa marcas.

E posteriormente, ainda que a pessoa vá embora de nossas vidas, seu legado não é apagado, porque já não somos mais os mesmos; não somos mais a pessoa que ela conheceu: somos o que nos tornamos após conhecê-la.

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