domingo, 12 de dezembro de 2010

O curioso sucesso de Taylor Swift



Conheci Taylor Swift por meio da canção “Teardrops in my guitar” e logo depois ela lançou o álbum Fearless... Encantei-me por “Love story” e isto me levou a querer conhecer todo o álbum, que achei perfeito!

O que mais gosto nas canções de Taylor é a atmosfera de “primeiro amor dos tempos de colegial”, aquela coisa juvenil e até um pouco inocente... Impossível, por exemplo, não ouvir a faixa “Fearless” e imaginar-se como uma menina com o coração a mil por causa de um garoto; ou ouvir “You belong with me” e lembrar desses filmes adolescentes dos anos 90 em que o garoto perde tempo fingindo para si mesmo que gosta da garota bonita e popular, quando na verdade sempre amou a melhor amiga nerd (vide Correndo atrás; título em inglês: Whatever it takes).

Taylor Swift é um sopro de doçura em meio a tanta apologia feita ao sexo e ao party lifestyle dominantes no cenário musical pop. Acho curiosíssimo (e ótimo!) que ela faça sucesso e venda milhões de álbuns justo nos dias de hoje, em que o estilo “garota certinha, fofinha e romântica” já é dado praticamente como superado. 


Afinal, além de Taylor, que outra garota tem conseguido manter-se no topo sem aparecer seminua nos videoclipes e cantar qualquer coisa com Let’s have some fun e afins? Talvez apenas Selena Gomez, que nem consegue tanto êxito quanto Taylor – e diga-se de passagem, Selena é a única estrela da Disney que ainda mantem-se fiel a este estilo comportado; resta saber se ela realmente é assim ou se há alguma máscara que vai cair dentro de algum tempo, como aconteceu com Miley Cyrus.





É interessante, aliás, é um alívio que ainda haja espaço para canções de amor suaves e sem malícia, como “Mine”, mais recente single de Taylor Swift. Afinal, nem só das I gotta feeling da vida vivem as pessoas... 

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