domingo, 31 de outubro de 2010

Ser (você mesmo) ou não ser... eis a questão

Chris Cornell canta: "To be yourself is all that you can do"... Será mesmo?

Eu disse que provavelmente evitaria temas polêmicos, mas desta vez não pude evitar, pois esse é um assunto que me desperta muito interesse.

A nossa sociedade valoriza muito a espontaneidade, o “ser você mesmo”, e eu não sei se esta é a mais coisa mais certa a ser feita. Afinal, até que ponto vale tanto a pena ser quem você realmente é e fazer questão de gritar isso?

A minha opinião é a seguinte: as pessoas devem ser quem querem ser, e acho que sempre deveriam querer serem melhores do que são.

Admiro muito as pessoas que tentam ser melhores, superar problemas, consertar defeitos, mesmo que isso aconteça muito gradativamente – é compreensível, pois não se trata de uma tarefa fácil.

Jesus Cristo, quando veio à Terra, disse: “Sede perfeitos”. Ele não disse: “Sede vós mesmos”, porque nossa missão aqui é tentar nos aperfeiçoar, evoluirmos. [Okay, os não-cristãos ou pessoas não muito religiosas podem desconsiderar este parágrafo; respeito suas crenças, mas por favor, não tirem o mérito do resto do texto]

É claro que se o indivíduo ainda não assimilou esta lição, não adianta ficar falando da boca pra fora. Se não é algo que seu coração aceitou, se você não entendeu ou concordou, sua atitude de “ser você mesmo” tem muito mais valor do que uma atitude demagógica de ficar tentando enganar a todos e a si mesmo. Não sou a favor do falso moralismo; mas realmente penso que se a pessoa tem condições de ser melhor e já tem consciência disso, deve sim querer e tentar ser melhor, sempre.                                                                                 

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