Assim como Thomas Hobbes pregava um sistema em que entregávamos nossa liberdade ao Soberano e em troca ele nos fornecia tudo (teoria do Estado), há religiões em que as pessoas entregam suas mentes, suas liberdades de pensar, e em troca recebem o dever de sustentar crenças infundadas. Crêem sem saber por quê, ou contentam-se com parcos motivos. Vivem na superficialidade. Será que os idealizadores destes movimentos querem mesmo é o domínio, controlar os cérebros das pessoas para que elas dêem a eles todos os benefícios e recebam o lucro? E será que os fiéis não pensam que estão sendo subestimados, que os chefões estão julgando-os incapazes de entender os motivos por si só? Ou esses motivos não existem?
Uma coisa é inegável: há pessoas que preferem ser iludidas. A realidade é muito complexa, e por isso, muitas pessoas renunciam à sua capacidade de pensar, alienando suas mentes para, em retribuição, receberem ideias prontas, e saem por aí repetindo-as, sem interesse em saber o porquê delas. Justamente por essa despreocupação em compreender as razões e origens, estas pessoas nunca se dão conta de que muitos desses conceitos, nas quais elas alicerçam suas vidas inteiras, são vazios, completamente desprovidos de lógica ou fundamento. Nunca se dão conta de que estes conceitos podem muito bem haver sido milimetricamente planejados por pessoas que desejam tirar proveito desta alienação coletiva.
E quanto a estas pessoas, as idealizadoras destas correntes de ilusão? Julgam-se mais inteligentes que as outras, julgam-se capazes de edificar todo um movimento, fundados em meia dúzia de preceitos demagogos. E são capazes mesmo; muitos caem nessa armadilha. Quanta ousadia! É preciso ser muito corajoso para aceitar se expor desta forma, dar a cara a tapa deste jeito, proferir tantas palavras aparentemente santas quando, no fundo, a real intenção por trás delas é frívola e indecente.
Estas pessoas brincam com fogo. Como se atrevem a aproveitar-se das fraquezas alheias para beneficiarem a si próprios? Elas sabem exatamente como tocar o coração das pessoas, sabem onde dói a ferida, e prometem mundos e fundos aos que sofrem, usando argumentos supostamente divinos. Constroem um discurso perfeito, cuidadosamente projetado para atrair, iludir, seduzir. Talvez até elas mesmas acabem se convencendo dos ultrajes que costumam falar.
Aliás, esta é uma questão que me intriga. Se estas pessoas manipulam, à sua própria forma, conceitos e princípios que servem para nortear a humanidade e fazê-la conectar-se com o Criador, com que valor elas crêem que conseguirão verdadeiramente chegar a Ele? Em qual Deus acreditam aqueles que comercializam a ideia de Deus? A quem apelam, quando sentem-se necessitados?
Não posso crer que o Deus mencionado por estas pessoas em suas pregações, é o mesmo Deus à qual elas recorrem. E se há dois deuses: um forjado para arrebatar multidões de fiéis alienados, e um verdadeiro, perfeito, justo e bom, como estas pessoas ousam recorrer ao segundo, quando usam de seu nome em vão para favorecerem suas próprias paixões mundanas?
Ah, a humanidade está ainda tão longe de entender a real noção de Deus... E mais longe ainda de conseguir colocar em ação todas as lições provenientes d'Ele.
Uma coisa é inegável: há pessoas que preferem ser iludidas. A realidade é muito complexa, e por isso, muitas pessoas renunciam à sua capacidade de pensar, alienando suas mentes para, em retribuição, receberem ideias prontas, e saem por aí repetindo-as, sem interesse em saber o porquê delas. Justamente por essa despreocupação em compreender as razões e origens, estas pessoas nunca se dão conta de que muitos desses conceitos, nas quais elas alicerçam suas vidas inteiras, são vazios, completamente desprovidos de lógica ou fundamento. Nunca se dão conta de que estes conceitos podem muito bem haver sido milimetricamente planejados por pessoas que desejam tirar proveito desta alienação coletiva.
E quanto a estas pessoas, as idealizadoras destas correntes de ilusão? Julgam-se mais inteligentes que as outras, julgam-se capazes de edificar todo um movimento, fundados em meia dúzia de preceitos demagogos. E são capazes mesmo; muitos caem nessa armadilha. Quanta ousadia! É preciso ser muito corajoso para aceitar se expor desta forma, dar a cara a tapa deste jeito, proferir tantas palavras aparentemente santas quando, no fundo, a real intenção por trás delas é frívola e indecente.
Estas pessoas brincam com fogo. Como se atrevem a aproveitar-se das fraquezas alheias para beneficiarem a si próprios? Elas sabem exatamente como tocar o coração das pessoas, sabem onde dói a ferida, e prometem mundos e fundos aos que sofrem, usando argumentos supostamente divinos. Constroem um discurso perfeito, cuidadosamente projetado para atrair, iludir, seduzir. Talvez até elas mesmas acabem se convencendo dos ultrajes que costumam falar.
Aliás, esta é uma questão que me intriga. Se estas pessoas manipulam, à sua própria forma, conceitos e princípios que servem para nortear a humanidade e fazê-la conectar-se com o Criador, com que valor elas crêem que conseguirão verdadeiramente chegar a Ele? Em qual Deus acreditam aqueles que comercializam a ideia de Deus? A quem apelam, quando sentem-se necessitados?
Não posso crer que o Deus mencionado por estas pessoas em suas pregações, é o mesmo Deus à qual elas recorrem. E se há dois deuses: um forjado para arrebatar multidões de fiéis alienados, e um verdadeiro, perfeito, justo e bom, como estas pessoas ousam recorrer ao segundo, quando usam de seu nome em vão para favorecerem suas próprias paixões mundanas?
Ah, a humanidade está ainda tão longe de entender a real noção de Deus... E mais longe ainda de conseguir colocar em ação todas as lições provenientes d'Ele.
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