sexta-feira, 8 de julho de 2011

Velhas amizades que não acrescentam nada novo

Eu sei que você sente falta das suas antigas amizades. Sei também que, apesar disso, você quase não mais guarda afinidade com elas.

Você parece não entender porque não ri mais das piadas deles. Esforça-se piamente para gostar do que eles continuam gostando, procurando dentro de si mesmo alguma empatia pelas coisas que ouve saindo da boca deles. Você diz a si mesmo que costumava adorar tudo isso, por que não gosta mais? Onde foram parar as coisas em comum?

Eu, do lado de fora, pareço estar entendendo o que está havendo. Eles continuam presos às mesmas trivialidades do passado. E você, não. 

Imagino como deve ser sentir falta de ter com quem estar, sentir falta das coisas que vocês faziam juntos... Porém, aqueles foram outros tempos. Você é agora uma pessoa muito melhor do que foi ontem. Desde que te conheci, você mudou tanto... Há hoje, em sua vida, pouco ou nenhum espaço para as coisas que antigamente te divertiam, e que ainda diverte a eles.

Faz anos que te conheço. Todo esse tempo fez bem a você. 

A impressão que tenho é que o tempo passou, você andou, andou, andou... E eles ficaram para trás.

Não queira regredir só para ter de volta as suas velhas amizades. Deixe que o tempo e a circunstâncias da vida se encarreguem de fazer com que elas te alcancem, ou ainda, que te tragam novas amizades, à altura da sua magnitude, e que acrescentem alguma coisa na sua vida.

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