sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cantando na chuva: entretenimento puro e mágico


Como amante de clássicos do cinema hollywoodiano que sou, nunca havia me perdoado por nunca ter assistido o épico musical "Cantando na chuva". Nesta semana, tive enfim a oportunidade de fazê-lo. Adorei!

Estrelado por Gene Kelly (como ele é lindo! Que pele, que dentes, que sorriso, que alegria!), Donald O'Connor (como ele é gracioso! Engraçadíssimo, um palerma, mas um palerma adorável!) e Debbie Reynolds (como é linda! Tão doce, singela e ao mesmo tempo forte, com uma voz tão bela e um rostinho tão donzel!), "Cantando na chuva" foi lançado em 1952 e até hoje fascina as pessoas.

Sempre quis entender o que havia de tão mágico nesse filme, e embora não tenha encontrado uma razão exatamente plausível, o que posso dizer é que me senti contagiada por essa magia que todos falam.

O filme não traz nenhuma grande novidade na história do cinema. A história, as canções e coreografias não destoam tanto de todos os outros musicais dos anos 1940 e 1950 que já assisti. As características comuns a este gênero, desta época, estão todas presentes: a alegria exagerada dos personagens, o excesso de cores, o sapateado, a ingenuidade, as piadas sem maldade, o romance sem erotismo... Todos os grandes musicais eram assim.

Mas "Cantando na chuva"... Não sei dizer. É tão incrível! Tudo está em perfeita sintonia neste filme. Se fosse preciso descrevê-lo com duas palavras, seriam: magia e ingenuidade.


É, sem dúvidas, um filme feito para entreter, e só. Não há uma grande lição de moral, mas há sim, personagens carismáticos, interpretados por bons atores que chegam a reluzir de tão sorridentes e empenhados em oferecer aos espectadores um bom espetáculo. 

Sim, é isso que "Cantando na chuva" é: um bom espetáculo. É entretenimento, puro e simples, contagiante e lindo, ingênuo e sutil. São cores, notas musicais, saltos, risos. São minutos de bom lazer, sem maldade, com a simples intenção de proporcionar alguns momentos agradáveis. E só por ser isso, já é muito, já é lindo, já é mágico, é um clássico.

Um comentário:

Charles Antunes disse...

Eu também demorei muito tempo até resolver assiti-lo. Quando o fiz sai do cinema (não que tenha assistido na época) numa mostra de musicais no Centro Cultural São Paulo - entretenimento de primeira. Até considero ainda tê-lo na minha videoteca particular.

Abraço,

Ana