terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Batalhas diárias

A vida é uma constante guerra. Para encontrarmos a paz, faz-se necessário derrotar uma série de inimigos. Não se trata de usar violência para combater a própria violência, mas sim, de não deixar que uma porção de coisas negativas tome conta de nós e ameace o nosso bem estar. Na imensa maioria das vezes, estas coisas não vêm de fora; partem de nós mesmos, e talvez por isso seja tão complexo lidar com elas.

Todos os dias travo uma batalha contra a preguiça, a acomodação, a fraqueza e tudo o mais que tenta me impedir de alcançar o que eu desejo, de fazer o que me proponho fazer. Não é fácil.

Chegará um dia em que não me custará tanto, chegará um dia em que eu consiga encarar essa situação com tranquilidade, tal qual já aconteceu com tantas outras coisas que superei... Mas enquanto esse dia não chega; aliás, para que esse dia chegue, preciso ter força de vontade para passar por cima de todas essas barreiras...

Há dias em que me deixo derrotar. Há dias em que deixo o inimigo tomar conta de mim, deixo as coisas correrem com desleixo, deixo de fazer o que tenho que fazer. Não é que falta força, o caso não é esse... A força existe, está dentro de mim; simplesmente deixo de usá-la. Ignoro-a. Em outras palavras: sou covarde, pois sei que tenho a melhor de todas as armas e ainda assim permito que o inimigo vença a batalha.

Mas hoje não foi assim... Hoje eu consegui. Hoje fui forte, hoje não dei ao inimigo o gostinho da vitória. Hoje mostrei quem sou, mostrei que posso, que consigo. E amanhã farei isso de novo. Depois de amanhã quero que isso aconteça também, e depois também. E depois, e depois, e depois...    

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