terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Modern Family e Roommates: as duas comédias das minhas férias

Pois bem, as minhas férias estão chegando ao fim e, se de fato elas foram divertidas, entre vários outros motivos, isto se deu em razão de um punhado de seriados divertidos e interessantes que resolvi conhecer. De todos estes, apenas dois eram sitcoms (aquelas comédias americanas de 20 minutos que mostram situações do dia a dia), e adorei ambos.



Modern Family
Sim, me rendi a esta premiada e aclamada série. Estava com receio de assistir porque geralmente não gosto de nada que caia muito no gosto do público, mas me convenci a assistir Modern Family e virei fã.

A série é hilária e o elenco é brilhante. Com certeza, é um novo jeito de fazer comédia, e devo dizer, um jeito muito inteligente.

Adoro o sotaque forte de Gloria. Adoro a lindinha bebê Lily. Adoro o jeito pateta de Phil e as paranoias de Claire. Adoro o jeito nerd de Alex e o jeito adulto de Manny.

Mas uma das coisas que mais gosto mesmo em Modern Family, além do fato de que me faz rir bastante, é a forma como alguns estereótipos são tratados. Certamente, a esta altura, já descobriram que brincar com estereótipos ou mostrá-los sob um ângulo menos clichê é uma sacada de gênio (Glee está aí para quem quiser ver). Em Modern Family, temos uma estrangeira jovem e bonita que se casa com um homem mais velho e rico, porém, ela não se casou com ele para conseguir se legalizar nos Estados Unidos ou para tirar vantagem de sua fortuna. Gloria ama Jay e, por incrível por pareça, é uma das pessoas que mais se esforça para manter a família toda unida.

Temos também um casal de homens gays onde não há o “gay fêmea” e o “gay macho”. Ambos possuem lados másculos e efeminados. Cameron poderia ser visto como “a mulher da relação”, porque desistiu de trabalhar fora para ficar em casa cuidando da filha, mas quem foi que comprou briga para defender Mitchell no episódio 1x09?


Enfim, Modern Family é garantia de boas risadas e também de muitas lições bonitinhas sobre família. 
Impossível, por exemplo, não se emocionar com a homenagem de Phil para Claire no Havaí, no episódio 1x23, ou nas cenas em que Jay é pressionado a demonstrar seu carinho pelo enteado ou pelo genro.


Roommates

Agora, se você também gosta daquelas sitcoms no formato mais tradicional, com risadas do público e piadas escrachadas, recomendo Roommates. 
As situações são divertidas e quase todas se passam dentro do apartamento dos "roommates" (palavra que, em inglês, significa "colegas de quarto"). Neste aspecto, até lembra "Friends", pois todos os amigos estão quase sempre juntos.

Nem me lembro como descobri essa série (provavelmente fuçando em blogs e sites sobre séries), mas gostei da premissa quando li, e vi alguns poucos comentários positivos. 
 Senti vontade de assistir, e achei legal quando descobri que a menina que fazia "Irmã ao quadrado" estava no elenco. Em Roommates, Tamera Mowry é Hope Daniels, a melhor amiga de Katie, que é a paixão platônica de Mark. 

Infelizmente a série não obteve sucesso nos Estados Unidos e foi cancelada, ficando com apenas uma temporada de treze episódios. No Brasil, ela nunca foi exibida. É lamentável porque o final do 13° episódio deixa um gancho para um próximo episódio, e esta situação nunca é resolvida. Terminamos sem saber o que acontece com Mark e Katie.

De qualquer forma, Roommates é uma comédia leve e despretensiosa para assistir sem muita preocupação com nada. Os personagens são engraçados e vivem entre tapas e beijos. As piadas geralmente giram em torno de seus empregos (ou da falta deles), de relacionamentos (principalmente os frustrados) ou eventos como uma peculiar festa em que um rapaz reúne todas as suas ex-namoradas, ou a “noite do jogo”, no nono episódio.   

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