Okay, já virou clichê. Okay, já disse aqui que não sou sexista, e não sou mesmo. Não acredito que o gênero (masculino/feminino) determine a superioridade ou inferioridade de alguém perante outrem. Mas não posso deixar de dizer, simplesmente porque não pude deixar de sentir isto: é muito emocionante ver uma mulher sendo empossada como presidente de uma nação... Da minha nação!
No dia 30 de dezembro de 2010, a 2 dias da posse de Dilma Rousseff, soube que faleceu a operária americana que inspirou o famoso cartaz “We can do it” (foto abaixo):
30/12/2010 - 21h23
Operária que inspirou famoso cartaz da Segunda Guerra morre nos EUA
DA ASSOCIATED PRESS, EM LANSING (MICHIGAN)
Morreu nos EUA Geraldine Doyle, americana cuja foto inspirou um famoso cartaz elogiando os esforços das operárias americanas durante a Segunda Guerra (1939-45). Doyle morreu no domingo (26) em Lansing, no Michingan, aos 86 anos.
Uma foto de Doyle aos 17 anos, quando trabalhava em uma fábrica, serviu de modelo para o famoso cartaz de uma mulher vestindo um lenço na cabeça e mostrando um musculoso bíceps, informou o "Lansing State Journal".
Chamada "We Can Do It!" ("Nós podemos fazer isso!", em tradução livre), a imagem inspirou filhas, irmãs e mães a trocar o trabalho doméstico por empregos em fábricas no Michigan e ao redor dos EUA, enquanto os homens estavam longe de casa, lutando na guerra.
"Ela era definitivamente uma das Rosies", disse Sandy Soifer, diretora-executiva do Centro Histórico e Hall da Fama das Mulheres de Michigan, referindo-se à fictícia "Rosie the Riveter", nome dado às mulheres trabalhando em fábricas durante a guerra.
"Acreditamos que ela é a modelo do desenho que é o mais normalmente usado nos cartazes e produtos", disse Soifer.
"Rosie the Riveter" é também o nome de uma música popular dos anos 1940, e o nome de um quadro de Norman Rockwell, de uma operária segurando uma ferramenta.
Doyle disse ao "Lansing State Journal" em 2002 que até 1984 --quatro décadas depois-- ela não tinha se dado conta de que era o rosto estampado no cartaz, patrocinado pelo Comitê de Coordenação de Produção da Guerra dos EUA.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/853068-operaria-que-inspirou-famoso-cartaz-da-segunda-guerra-morre-nos-eua.shtml)
"Ela era definitivamente uma das Rosies", disse Sandy Soifer, diretora-executiva do Centro Histórico e Hall da Fama das Mulheres de Michigan, referindo-se à fictícia "Rosie the Riveter", nome dado às mulheres trabalhando em fábricas durante a guerra.
"Acreditamos que ela é a modelo do desenho que é o mais normalmente usado nos cartazes e produtos", disse Soifer.
"Rosie the Riveter" é também o nome de uma música popular dos anos 1940, e o nome de um quadro de Norman Rockwell, de uma operária segurando uma ferramenta.
Doyle disse ao "Lansing State Journal" em 2002 que até 1984 --quatro décadas depois-- ela não tinha se dado conta de que era o rosto estampado no cartaz, patrocinado pelo Comitê de Coordenação de Produção da Guerra dos EUA.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/853068-operaria-que-inspirou-famoso-cartaz-da-segunda-guerra-morre-nos-eua.shtml)
Ponderadas nossas limitações e alguns defeitinhos que sim, nós realmente temos, ainda assim cada dia está mais perceptível que nós mulheres somos capazes de várias coisas. Por que não?
É como eu já havia dito em outras ocasiões aqui no blog, ao falar sobre pessoas mais velhas que aproveitam a vida e mulheres que decidem ser mães em idades não tão convencionais: se a natureza e o senso moral não nos impõem restrições, por que nós mesmas nos imporíamos? Ou pior: por que deixar que nos imponham? Nosso potencial é tão vasto... Não podemos desperdiçá-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário