Há momentos em que nos sentimos tão pequenos, tão pouca coisa diante de tudo que há à nossa volta. Dentro de nossa casa, trancados em nosso quarto, é fácil achar que tudo é fácil. Mas o mundo lá fora é duro, as coisas são difíceis, a vida não é um mar de rosas.
Temos medo de não conseguirmos o nosso lugar ao sol, de não haver espaço para nós. Há tanta gente nesse mundo!
Contudo, se pensarmos por outro lado, veremos que não há motivo para decretar o fracasso antes mesmo do início da luta. Da mesma forma que um indivíduo pensa que “é só mais um”, cada outro indivíduo também “é só mais um”. Cada um é só mais um, ninguém no mundo vale por dois. Todos somos seres humanos.
É como uma sala cheia de concorrentes, seja em um vestibular ou em um concurso. Suponhamos que hajam 30 pessoas na sala. Você se senta, olha ao seu redor e vê 29 pessoas além de você. Aquele rapaz ao seu lado, que você nem conhece, pode roubar sua vaga. Pois bem, este rapaz também está vendo 29 pessoas que podem roubar a vaga dele.
Você oferece aos demais o mesmo risco que acredita que eles te oferecem, porque o medo que você sente vem da sua preocupação com a quantidade de pessoas que competem com você. Já imaginou que, para cada outra pessoa neste mundo, também há uma multidão de gente supostamente ameaçadora, e que você está incluído neste grupo?
“Eu não conseguia me acostumar a Nova York, porque me sentia um floco de neve no meio de uma tempestade... Mas então eu descobri que todos aqui são flocos de neve também.” (Felicity Porter, no segundo episódio da primeira temporada de Felicity)
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