quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Os 10 momentos mais emocionantes da primeira temporada de Glee

Glee é um tema recorrente neste blog! Não tenho palavras para quantificar o quanto adoro este seriado, tampouco para descrever todas as coisas que ele me proporciona. Parece que foi feito para mim, pois tem tudo que amo: emoção embalada por belas canções; muuuuuuuuito drama; pitadas deliciosas de comédia; lições de vida; romance; referências à cultura pop dos Estados Unidos; excelentes atuações; vozes incríveis; uma cantora que grita (!); música, música, música, música e mais música, sempre... Enfim, já vi que não dá pra expressar tudo que penso a respeito de Glee.

No que toca à mim, emoções são sempre mais intensas quando estão relacionadas com alguma canção. Talvez por isso Glee me emocione mais que qualquer outra coisa que tenho assistido ultimamente, sem querer desmerecer outros seriados/filmes/novelas/programas de TV.

Glee me emociona muito... Por isso, resolvi listar aqui as 10 cenas que mais me comoveram ao longo da primeira temporada. Seria uma injustiça (além de uma missão impossível) estabelecer uma ordem, portanto citarei as cenas de acordo com a sequência dos episódios.

ATENÇÃO! SPOILERS!
SE VOCÊ NUNCA ASSISTIU A PRIMEIRA TEMPORADA COMPLETA DE GLEE, E NÃO QUER QUE ESTRAGUEM A SURPRESA, É MELHOR NÃO LER O QUE VEM ABAIXO.


É basicamente isto: um time de fracassados dispostos a encontrar uma maneira de fazerem a vida valer a pena. Um grupo de “losers” que, mesmo sabendo de todas as dificuldades que teriam e preconceitos que sofreriam (além dos que já sofrem), decidem “dar voz à própria voz”. E, junto a estes fracassados, um garoto popular e aparentemente bem resolvido que deixa seu orgulho de lado e decide dar uma chance a esse time de pessoas que, muito embora sejam tão diferentes dele, mostram-se pessoas legais.
A cena em que eles cantam “Don’t stop believin’” representa tudo isso, e essa canção tornou-se o hino do recém-nascido New Directions.


2 – Cena final do episódio 12
No 12° episódio, os membros do New Directions recusam-se a posar para fotos do anuário da escola porque têm consciência da rejeição que sofrem, e sabem que suas fotos serão ridicularizadas. Ao fim do episódio, porém, depois de um monte de coisas, topam participar. É muito lindo vê-los posarem para fotos, todos juntos, ao som de “Smile”, de Charles Chaplin.
A cena mostrou a união do grupo. Mesmo sendo visto pelos outros como um grupo de fracassados, naquele momento o que mais importou foi registrar o momento mágico que estavam vivendo, independente de o que as pessoas diriam.
Também achei muito emocionante ver Brittany e Santana sentindo-se parte do grupo. Elas eram cheerleaders, bonitas e populares, poderiam arruinar suas reputações ao aparecerem naquela foto, mas ainda assim participaram.
Ao fim da cena, Will aparece emocionado por saber que conseguiu passar aos alunos a mensagem que queria.


3 – Rachel abrindo a apresentação das Sectionals
Após uma confusão envolvendo o repertório a ser apresentado na seletiva, Rachel é eleita pelo grupo para fazer um solo “improvisado” (entre aspas mesmo, pois a canção escolhida de última hora é uma que Rachel diz treinar desde os 4 anos de idade).
Mesmo após tantos membros do coral mostrarem-se insatisfeitos por Rachel sempre ser o destaque do grupo, mesmo após o sucesso da apresentação que Mercedes na tentativa de mostrar porque merece um solo, ainda assim o grupo acaba reconhecendo que “Rachel é a estrela, e se alguém deve fazer algo improvisado, esse alguém é ela” (fala do Kurt).
Rachel canta a canção imortalizada por Barbra Streisand no musical “Funny girl”, e a canta quase que literalmente, sem mudar praticamente nada da versão original. Mas o que mais encanta, além da potência vocal de Lea (o que, aliás, já era esperado), é a sua coragem e profissionalismo, mesmo estando nervosa. Rachel vê que esta é a sua chance de ser a estrela que sempre quis ser, e sentiu a responsabilidade de representar todo o grupo e abrir a apresentação.
Um dos momentos mais emocionantes é certamente quando, logo nos últimos versos da canção, os membros do New Directions entram pelo fundo do palco, de cabeça erguida, orgulhosos de sua Rachel. O olhar determinado de Matt e o sorriso de Finn ao ajeitar a gravata representam tudo. É como se eles quisessem dizer: “Estão vendo essa garota cantando maravilhosamente bem? Pois é, ela do nosso coral”, e com isso, é como se adquirissem mais confiança para subir ao palco e cantar a próxima canção, mesmo depois do desgosto que haviam passado; pois “Don’t rain on my parade” fala exatamente sobre isso: não deixar que ninguém estrague os seus planos.


Há algo de mágico nesta apresentação, e eu não sei exatamente o que é. Okay, é difícil acreditar que foi uma apresentação criada em poucos minutos, mas de qualquer forma, é muito lindo ver a união deles, a boa vontade para fazer com que tudo dê certo.
A parte mais tocante, sem dúvidas, é aquela em que Will se emociona ao ouvi-los pelo telefone, feliz e orgulhoso ao mesmo tempo. Matthew Morrison é um excelente ator, e em pouquíssimos segundos acrescentou um significado enorme à cena!


5 – New Directions homenageando Will ao fim do episódio 13
Após terem vencido as Sectionals, mesmo depois de muitos problemas e sem contar com a presença e o apoio de seu professor Will Schuester, o New Directions resolve homenageá-lo com uma performance especial de uma música de Kelly Clarkson, certamente improvisada também, pois a coreografia é repleta de passos de coreografias anteriores, e isso a torna ainda mais legal e mais personalizada, 100% típica do New Directions (quem não acompanhou todos os 12 episódios anteriores não vai entender e não vai achar graça).
Enfim, homenagens ao Will sempre me emocionam demais (vide item 9 desta lista). Acho muito lindo quando reconhecem o valor de um mestre, falei sobre isso em um dos primeiros textos postados aqui no blog.




6 – Apresentação inteira do New Directions nas Regionals
Esta certamente é uma das cenas mais dignas de lágrimas! O New Directions já entrou no palco ciente das enormes chances que tinham de perder a competição, haja visto que a treinadora Sue fazia parte do júri e ela os odeia. Mesmo assim, eles resolveram dar o máximo de si e fazerem uma linda apresentação, mostrando a todos quem eles são, ainda que fosse para perder.
Impossível não se emocionar com eles e torcer exaustivamente para que tudo dê certo, para que eles vençam. Até eles mesmos saem do palco acreditando que poderiam ganhar, a despeito de tudo. A recepção da plateia foi calorosa e isso deixa a cena mais empolgante.
Finn e Rachel, como o casal de líderes que são, começam cantando a balada “Faithfully”, que emociona a todos logo de cara. Quando eles sobem no palco e a cortina se abre, revelando os demais membros do grupo, as pessoas se emocionam mais ainda. Sem mencionar aquele agudo fantástico que Rachel dá...
Depois, todos juntos cantam “Anyway you want it/ Lovin’ touchin’ squeezin’”, um rock dançante no qual eles se divertem e mostram ao público como são quando estão juntos: dançam, gritam, fazem gracinhas... Enfim, expressam toda a alegria de estarem ali.
Por fim, quando todos acham que a apresentação acabou, eles levantam a cabeça e entoam “Don’t stop believin’”, que conforme eu disse no item 1, é o hino do New Directions, pois a letra fala exatamente do que eles são: pessoas comuns lutando por um sonho. Com direito a agudos de Mercedes e coreografia simplória porém envolvente, esta nova versão de “Don’t stop believin’” emociona mais uma vez, mas desta vez, assume um significado ainda mais especial, posto que eles estavam competindo.
Em suma, a apresentação inteira é linda e comovente, e ilustra perfeitamente tudo que o New Directions é: pura emoção. Pouca técnica, pouco requinte, poucas chances de ganhar, mas uma explosão de sentimento.



 Para mim, uma das cenas mais bem feitas e mais bem boladas do seriado. O último grupo a se apresentar na noite e também o maior rival do New Directions, o Vocal Adrenaline (liderado pelo incrível Jesse, ex-namorado de Rachel) faz uma performance épica (como a própria Rachel descreveu no primeiro episódio da segunda temporada) de "Bohemian Rhapsody", do Queen, que por si só já é uma música legendária.
Jesse é um cantor bárbaro e a coregrafia inteira do grupo é maravilhosa, prende a atenção do início ao fim.
Ao mesmo tempo, vemos o parto de Quinn, em cenas mixadas com a apresentação do Vocal Adrenaline, inclusive combinando versos da letra da música com momentos difíceis da Quinn. Show!!!





8 – Votação para eleger o vencedor das Regionals
Nem é preciso dizer muito sobre esta cena, poucas palavras bastam para descrever o que é realmente emocionante de se ver: Sue defendendo o New Directions. 
Simplesmente incrível. Impossível não sentir o coração tocado ao ver isso. 
Aposto que ninguém imaginava que ela seria capaz de fazer isso... Mas ela fez. Nesta hora a gente até esquece todas as outras crueldades e passa a sentir um enorme carinho pela Sue.




9 – New Directions homenageando Will no episódio 22
Eu realmente tenho um fraco por homenagens a professores. Mais ainda nesta cena, quando eles cantam a música mais clássica sobre a relação aluno-professor: "To sir with love".
Mesmo tristes e desapontados, os membros do New Directions encontram forças para dizer a Will tudo que ele representa em suas vidas, e o quanto ele é importante. Lindo demais. Não há palavras para descrever esta cena!
É lindo ver todos tão emocionados, e Will também. Estranhamente tocante é também ver Sue chegando para escutar, provavelmente imaginando se algum dia alguém faria isso por ela.



10 – Will homenageando New Directions no episódio 22
Por fim, para encerrar a temporada com chave de ouro, Will dedica a seus alunos uma das mais clássicas e ternas canções da história do cinema, reiterando por meio dela a mensagem que ele sempre buscou passar ao grupo.




Devo dizer que foi MUITO difícil selecionar os 10 momentos, pois há muito mais que 10 cenas emocionantes em Glee. Mas, ao mesmo tempo, foi muito prazeroso relembrar tudo isso.



P.S.: Não acredito que deixei esta cena (da foto) de fora!! É tão digna de lágrimas. Uma cena polifônica que certamente comove a quem acompanhou Glee desde o primeiro episódio, pois só assim entende o significado da emoção de Will. Se bem que depois, neste mesmo episódio, ele explica...


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