segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

I want it all... and I want it now!



Ninguém poderia ter descrito este sentimento de maneira tão perfeita quanto o Queen nesta canção (a letra é de Brian May, mas a interpretação de Freddie Mercury também faz tudo soar mais real).

Tenho sonhos e vontades que guardo comigo há tempos. Tracei metas, e certamente conseguirei realizá-las, porque já aprendi aquela velha e chata (e verdadeira) lição de que só depende de nós. Sou jovem, saudável e tenho muito tempo ao meu dispor. Em suma, tenho todo o necessário para conseguir tudo que quero. Mas e a ansiedade, o que faço com ela?

Como organizar meu tempo de modo a conseguir conciliar tantos interesses, tantos compromissos que estabeleci comigo mesma? Como conformar-me em degustar o sabor da jornada enquanto o resultado final não vem?

Parágrafos acima eu afirmei que aprendi uma velha e chata lição, mas há outra(s) que preciso aprender: ter paciência, ter calma, saber apreciar cada momento, dar um passo de cada vez.

A cada etapa iniciada, por mais perto que estejamos chegando do ponto final do nosso roteiro, deparamo-nos com a necessidade de aprender algo mais. Cada obstáculo superado abre as portas para outro, geralmente mais árduo, porém também mais recompensador. Cada missão cumprida leva a outra, e assim sucessivamente. Se sei disso, por que na prática parece tão surpreendente? É como estranhar o próprio script decorado na hora de colocá-lo em ação.

Isto só prova que não estou tão preparada quanto acho que estou. Todavia, isto não significa que devo quedar-me inerte... Preciso agir, e não posso parar nunca. Quero muitas coisas e tenho muitas chances de consegui-las, mas isto nunca acontecerá se eu apenas ficar parada desejando, imaginando, pensando, esperando... 

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